A revenda de semijoias está a pleno vapor. E as razões para isso são várias: desde a mudança no perfil econômico da sociedade, que tem usado o empreendedorismo para driblar a carência de oportunidades no mercado formal até o desejo que a pessoa nutre de conquistar a independência financeira, ou de complementar a renda com a adoção de um negócio que ocupe as horas vagas.
E por que semijoias? Porque é um produto de saída garantida e imune a solavancos da economia. Ninguém deixa de usar brinco, pulseira ou anel, não é verdade? Além disso, esse produto tem indiscutível custo-benefício. Ou seja, possui os requisitos necessários para ancorar uma carreira promissora no mercado da venda direta: não sai de moda, é facílimo de transportar, oportuniza várias formas de venda casada, tem qualidade e preço justo.
Tudo isso se traduz no brilho no olhar da cliente ao desenrolar o famoso mostruário de feltro e observar aquela quantidade de peças maravilhosas, requintadas e com um número razoável de algarismos na plaquetinha de preço. A gente sabe muito bem como é, pois já experimentou essa sensação muitas vezes.
Quem está, justamente agora, passando olhos em artigos da internet (e por esse motivo está aqui) em busca de informação que embase um mergulho no ramo da consultoria independente, deve ter reparado que fornecedor de semijoia é o que não falta. Experimente dar um Google para ver. É mais um indicativo de que o mercado está bombando.
O problema desse amplo arco de escolhas é saber quais as melhores marcas de semijoias para revender. Afinal de contas, é importante se associar àquelas mais reconhecidas pela clientela, capazes de oferecer uma experiência de compra positiva. Em que pese todo o seu empenho em mostrar o produto, toda a sua expertise na indicação do acessório correto para o look desejado, toda a sua simpatia, energia e cuidado no pós-venda, se a marca não entregar qualidade, todo o esforço irá por água abaixo.
Por isso, resolvemos fazer um post detalhado sobre esse assunto tão decisivo em seu futuro comercial. O objetivo, naturalmente, é ajudá-la a responder a pergunta colocada no título: como escolher as melhores marcas de semijoias para revender?
Existem passos a serem dados nessa pesquisa e vamos juntas trilhar esse caminho. Então, olhe onde pisa e vamos em frente!
É uma marca estabelecida?
Ainda que a gente possa apostar numa marca que acaba de nascer e se dar bem com isso, a prudência aconselha apostar as fichas em revendas bem estabelecidas. Pelo menos, o seu carro-chefe precisa ter um bom tempo de rodagem no ramo para te dar uma segurança de que não vai ficar sem combustível no caminho.
Essa advertência é justificada pelo bom momento que o mercado vive. Muitas novas marcas estão entrando em cena e o fato é que muitas delas ainda precisam mostrar a que vieram antes que se possa ter garantia de que estão entre as melhores marcas de semijoias para revender.
Faça uma analogia com a sua própria situação. Você, iniciante no ramo da venda direta, precisando criar uma carteira de clientes (quer uma dica? Comece oferecendo os produtos às amigas e familiares), se aparecer na casa da consumidora apresentando um mostruário consistente, com produtos avalizados por uma marca conhecida, fará uma figura melhor do que se chegasse lá com meia dúzia de peças mais ou menos, não é?
E uma das coisas que atestam a solidez de uma marca é o tempo que ela está no mercado. Quanto mais tradicional, melhor — ainda mais nesses tempos de internet e redes sociais, em que reputações de marca são testadas a todo momento e as reclamações caem direto nos comentários das postagens que as empresas fazem (quando não em algum “Reclame Aqui” da vida).
Os produtos correspondem ao seu público-alvo?
Como quase todos os outros negócios, o mercado de semijoias tem se segmentado cada vez mais, buscando ampliar sua área de abrangência perante os mais diferentes públicos.
Um exemplo disso, é o mercado de produtos de cunho religioso, que cresceu se aproveitando de uma abertura de costumes que certas denominações evangélicas, em franca ascensão no país, têm promovido. Compete em importância com setores do mercado já consolidados, como os de semijoias voltadas a públicos de perfil conservador.
Esse estudo da clientela impacta de maneira importante em sua estratégia de vendas. Isso significa dizer que, se você deseja focar em determinado público-alvo, deve perceber se está oferecendo um portfólio de produtos adequado.
Sendo assim, não faz sentido oferecer uma pulseira repleta de olhos gregos a uma cliente que tenha horror a amuletos. Portanto, a dica é: procure casar a sua linha de semijoias às expectativas das consumidoras. Parece óbvio? Sim, parece. Porém, você se surpreenderia com o tanto de gente que já deu com os burros n’água por não seguir essa regra simples.
O atendimento da marca é ágil?
Nenhuma marca “super mega” valerá a pena se não tiver agilidade suficiente no municiamento de suas consultoras. Se, por exemplo, levar “várias luas” para responder as suas dúvidas ou se despachar as encomendas em lombo de jegue, não rola. Não há como prosperar assim.
Sim, revenda é sobre ser rápida no gatilho. E, hoje em dia, não há desculpa para empresa ser lerda: temos o WhatsApp para responder dúvidas a qualquer momento, a internet para criar e-commerce e ampliar o alcance das vendas e transportadoras que entregam em todo o Brasil. Mas, se dormir no ponto, a concorrência passa por cima.
Ou seja, não dá para ficar de mãos abanando, esperando a encomenda que não chega ou que inicie o horário comercial para receber o feedback de um assunto urgente. Caso a marca que está namorando tropece nesses quesitos, melhor nem passar para a fase de noivado. Pule logo para outra mais antenada com a velocidade do mundo digital.
Verifique seus canais de contato, a disponibilidade em resolver suas dificuldades a qualquer momento, a praticidade da loja virtual e a capacidade de abastecer seu mostruário no tempo certo. Se suprir essas demandas, pode marcar um ponto na sua lista de melhores marcas de semijoias para revender.
Os produtos têm qualidade?
Embora todas usem a mesma denominação, nem toda semijoia é igual. Existem as top e as nem tanto. Ou nem de longe.
Como saber se uma semijoia tem qualidade? Olhando de fora, as douradas parecem todas de ouro. Tirando os detalhes que se pode observar pelo tato e que indicam um acabamento delicado ou grosseiro, algumas coisas não se pode ter certeza a menos que se faça as perguntas certas. E uma delas é: quanto de metal precioso tem essa peça?
Como você sabe, semijoias são feito cebolas — são constituídas de camadas. Começam por uma peça base que é puro latão, evoluem para um miolo de metal que constitui o coração da peça (o potencialmente alérgico níquel, se a semijoia for de qualidade inferior; bronze ou paládio, se for das melhores) e, como cobertura, recebem um banho do metal nobre que as caracterizam.
A espessura desse banho, medida em milésimos, é o que determina a qualidade da semijoia. Quando menor, mais provável que descasque logo e deixe à mostra o metal que está no meio. Então, isso tem a ver com durabilidade.
Importante observar que nem toda semijoia necessita de um banho de 8 a 10 milésimos, considerados o “must” da galvanoplastia. Somente aquelas mais sujeitas a atrito, como anéis, pulseiras e colares, precisam disso. Os brincos, menos propensos a esfregões, ficam muito bem com 5 milésimos. Menos do que isso, desconsidere.
Possui variedade de produtos?
Não adianta muito ter encontrado uma marca com um mostruário interessante se, semanas depois, ao retornar à loja virtual, as mesmíssimas peças continuarem ali, sem nenhuma novidade à vista. O truque, afinal, é surpreender a clientela. Não se faz isso se não tivermos coisas novas para mostrar.
Então, observe se a marca desejada possui giro, se renova suas coleções e realiza lançamentos constantes. Descubra, ainda, se oferece variedade de produtos, de maneira que você possa satisfazer diferentes perfis de público. Nada mais frustrante do que perder a venda por não ter nada a oferecer a uma cliente fiel, não é mesmo?
A margem de lucro é boa?
Outra coisa que não contribui com seus planos é descobrir que você é boa com vendas, mas a sua margem de lucro é pífia. O resultado é que vai precisar vender muito até conseguir ter um rendimento razoável. Um esforço que poderia ser reduzido se o custo da mercadoria permitir que você aumente a sua margem sem precisar vender mais caro por isso.
Portanto, verifique se o custo dos produtos que pretende revender condizem com a política de preços que deseja aplicar. Não faz sentido, por exemplo, oferecer semijoias caras a uma clientela popular. Na outra ponta, não compensa reduzir a sua margem de lucro a ponto de inviabilizar o negócio.
A chave desse delicado equilíbrio, portanto, está no quanto você paga para montar o seu mostruário. Se conseguir, a partir do investimento feito, praticar preços que permitam fazer um bom caixa sem “esfolar” as clientes, terá um negócio lucrativo nas mãos.
A marca dá garantia?
Acontece nas melhores famílias. Um dia, uma peça sai da linha de produção com defeito: o fecho não funciona, uma das zircônias caiu sem razão alguma, a superfície manchou. Apesar da frustração da cliente, o problema é facilmente contornado se a sua fornecedora de semijoias resolver logo a situação, realizando o reparo necessário ou providenciando uma troca.
E se a marca não fizer nada disso? Risque-a logo do seu caderno! Não é possível construir uma relação de confiança com suas clientes se não puder contar com o suporte da empresa que decidiu representar.
Por isso, nem inicie a conversa se não tiver clareza da política de trocas e devoluções ou se considerar os termos injustos. Pós-venda é coisa séria: se não garantir a satisfação da consumidora, preferindo sair de fininho tão logo algo dê errado, é melhor não fazer planos para o futuro do seu negócio.
Ela caiu na boca do povo?
A consumidora hoje em dia está cada vez mais digital. Ela não apenas pesquisa por produtos e promoções na web como bota a boca no trombone toda vez que se sente tapeada por uma empresa ou marca.
Essa é uma boa notícia para você, que poderá avaliar a experiência de compra de outras usuárias e descobrir, de cara, se a loja virtual que está pesquisando é quente ou não.
Sites como o Reclame Aqui são, portanto, importantes balizas para quem precisa estabelecer relações de negócios mediadas pelo computador. Mas nem só de avaliações negativas vive uma marca de semijoias: existem sites, como o Trustvox, que monitoram as interações positivas dos usuários e são interessantes termômetros.
Vale a pena também ficar atenta à área de comentários das páginas dessas marcas nas redes sociais. Lá se pode não apenas conhecer a experiência de consumidoras como você como ficar sabendo de que maneira (e com qual eficiência) a empresa soluciona os problemas de quem reivindica suporte.
Enfim, qual é a melhor?
As dicas acima oferecem boas estratégias para solucionar a questão. De posse dessas balizas, o que você precisa fazer é pesquisar. Muito. Incansavelmente.
Passe um olhar crítico e clínico sobre cada site, cada e-commerce, verifique as condições oferecidas, as especificações dos produtos, a área de perguntas e respostas, tire dúvidas, perceba se a empresa é ágil na comunicação, confronte a sua experiência com a de outras usuárias.
Enfim, esgote todas as possibilidades descritas acima. Só assim você saberá, sem margem de dúvida, quais as melhores marcas de semijoias para revender.
Para facilitar o seu debute nesse incrível universo da revenda de semijoias, já antecipamos o convite que todas as outras marcas farão: que tal ser uma revendedora da Linda Bela? Confira as vantagens e vamos construir um negócio de sucesso juntas!
Artigo publicado originalmente em outubro de 2015 e atualizado em março de 2021 pela equipe da Linda Bela.