Folheados: quem não os ama? Novidades chegam às lojas a cada estação e a vontade é de ficar com todos. Maravilhada, a consumidora se pergunta: “como esse pessoal é capaz de inventar tantas coisas lindas?”.
Pensando em responder a essa dúvida, contaremos os segredos de uma fábrica de folheados. Acompanhe!
Como nasce uma joia folheada?
Hoje em dia, há muita tecnologia envolvida na fabricação de folheados. Softwares e maquinário complexos são empregados na modelagem e acabamento das peças mais finas. Nada disso, porém, afastou do processo o trabalho artesanal, feito pelas mãos hábeis de experientes profissionais.
A ideia: o início de tudo
E tudo começa como sempre começou: com uma boa ideia. O designer de joias pensa na futura criação tendo por base seu conhecimento do mercado, das tendências do momento, e aplica uma boa dose de criatividade para alcançar o objetivo de dar vida a uma peça campeã de vendas. Quanto mais exclusiva, melhor.
Da cabeça para o papel. Ou, então, para o computador.
Há quem ainda rabisque suas criações no papel, mas é cada vez mais comum dar forma a um projeto através do computador, usando programas de ilustração e modelagem 3D.
As opções vão de softwares mais genéricos, que não foram originalmente desenvolvidos para o ramo joalheiro (como Adobe Illustrator ou Corel Draw), aos mais específicos (Rhinoceros e ArtCam).
Uma vez que o design ficou pronto, é hora de criar o molde que servirá de matriz para a criação da peça.
A impressora 3D dá vida aos protótipos
Essa etapa, chamada prototipagem, é a que mais se beneficiou com o avanço da tecnologia: o que antes era feito de modo artesanal atualmente é executado por máquinas, com ganho de precisão e produtividade.
O processo consiste em dar vida ao design criado por computador através de uma espécie de impressora 3D, que esculpe o modelo a partir de materiais como cera ou resina.
A árvore com os protótipos e a fundição
A partir daí, é montada uma árvore, que é um suporte de cera no qual são encaixados, por meio de hastes, os protótipos. A árvore é colocada num cilindro e coberta com gesso líquido.
Assim que o gesso endurece, o recipiente é aquecido, fazendo com que os moldes derretam, no caso da cera, ou evaporem, quando forem feitos de resina. Desta maneira, a cavidade interna fica oca e o formato dos protótipos preservado.
Depois dessa etapa, o metal fundido é derramado sobre o recipiente, ocupando o espaço dos protótipos. E então, após o gesso ser dissolvido, as peças brutas ganham vida e estão quase prontas.
O acabamento é fundamental
O que vem a seguir é o acabamento, que visa limpar e eliminar as rebarbas de cada artigo. Logo que estiver tudo perfeito, é hora de aplicar as pedras, processo que novamente exige trabalho minucioso e artesanal.
Por fim, temos o banho, que é quando a semijoia ganha camadas de metais como o ouro ou o ródio, por exemplo.
Investir em uma fábrica de folheados é uma boa ideia?
Pode ser que não tenha passado pela sua cabeça investir numa fábrica de folheados. Natural, uma vez que abrir um negócio dessa natureza exige um investimento relativamente alto, tanto em equipamentos quanto em mão de obra especializada — sem contar a aquisição de matéria-prima e os encargos que toda atividade econômica exige.
Claro que é possível pensar num esquema mais artesanal, de menor demanda. Ainda assim, é preciso dominar todas as etapas do processo, da fundição ao tratamento químico das peças, o que não é pouca coisa.
Apesar disso, você ainda pode se beneficiar do mercado de folheados atuando numa etapa posterior: a revenda. O segmento é muito promissor: semijoias não saem de moda, ninguém deixa de comprar, faça chuva, faça sol.
Além disso, é possível iniciar um negócio a partir do conforto de casa, adquirindo os produtos pela internet e usando as redes sociais para alavancar as vendas. “Então, é moleza?” Não exatamente, é preciso empenho. Mas os resultados compensam.
Se quiser saber um pouco mais sobre a revenda de folheados, clique aqui e conheça a proposta de trabalho da Linda Bela.