Sempre pinta aquela dúvida cruel na hora de tomarmos uma decisão importante. Não é diferente quando a gente pensa em ser revendedora: “Devo ou não devo fazer isso? Vale ou não a pena? Vou me dar bem?”
Sentir certa insegurança não é ruim. Afinal, embora já tenhamos demonstrado em outros posts aqui neste blog que a revenda é uma alternativa econômica sólida e viável, será que ela serve para todo mundo? Melhor ainda: será que serve para você?
Geralmente, quando sabemos de uma amiga que está se dando bem no ramo, ficamos com o resultado em mente, sem pensar muito no caminho que ela percorreu para chegar àquele estágio. Mas não podemos esquecer que o sucesso não vem por acaso; é preciso conquistá-lo, muitas vezes a duras penas.
Ou seja, não existem atalhos. Portanto, antes de se resolver sobre ser ou não ser revendedora, vale a pena saber o que está em jogo. Para ajudá-la a tomar a decisão mais acertada, seguem algumas coisas que você precisa considerar. Acompanhe:
Por que ser revendedora?
Fazer uma análise objetiva das razões que levam a querer entrar no negócio da revenda é essencial para determinar se você deve seguir em frente com o plano ou pisar no freio. Isso porque se trata de uma decisão que não se pode tomar de impulso.
Muitas vezes, o que sentimos é uma insatisfação difusa que nos impulsiona a dar uma guinada na vida. Libertar-se de um emprego monótono ou de um patrão exigente e mal-humorado, por exemplo.
Ou, então, bate aquela sensação de que a grama do vizinho é mais verde, o famoso sentimento de frustração relacionado ao sucesso alheio (uma invejinha da amiga que está supercontente com a revenda dela).
São razões para querer mudar, sem dúvida. Mas serão fortes o suficiente? Valerão o risco de trocar um emprego estável, ainda que sem atrativos, para tentar a sorte no mercado autônomo? Talvez esse desencanto seja passageiro e você acabe sentindo falta do que deixou para trás.
Portanto, pese cuidadosamente os prós e contras da decisão. Saiba o que é mito e o que é verdade nesse segmento. Mesmo quando não tiver muito a perder, você deve estar segura de que ser revendedora é a alternativa correta.
Tenho os requisitos necessários?
Assumir uma revenda não é coisa que dê para levar de improviso. Não se quisermos lucrar com ela.
Mesmo que o objetivo seja ter uma atividade paralela, desenvolvida apenas nas horas vagas, sem comprometimento não se vai muito longe. Além disso, é fundamental ter o perfil adequado.
E qual seria ele? Bem, o principal atributo de alguém que deseja ser revendedora é ter gosto pelas vendas. Por extensão, saber lidar com pessoas.
Se você tem uma timidez insuperável e não se sente muito à vontade na companhia de estranhos, dá para restringir a sua atuação como revendedora ao círculo familiar. No entanto, essa delimitação vai amarrar o negócio.
Agora, se você detesta vender, promover produtos e prospectar clientes, aí a coisa se torna impossível.
Querer estar em contato com as pessoas, ter entusiasmo para oferecer novidades e estar sempre disponível para um bate-papo são os principais requisitos de quem vive de revenda.
Estou disposta a aprender sempre?
Possuir tino comercial faz de você uma excelente candidata a consultora independente. No entanto, se quiser faturar para valer, não pode se fiar apenas na sua boa lábia de vendedora.
O comércio é dinâmico e exige atualização constante: novos produtos, fórmulas inovadoras, tendências de mercado, a moda da estação, tudo isso pede da profissional do ramo estudo e conhecimento.
É questão de estar um passo adiante das consumidoras e não ser surpreendida por uma novidade que está bombando e você nem sabia que existia (pecado mortal).
Além disso, gerir um negócio com eficiência implica dominar conceitos de diversas outras áreas: finanças (para gerenciar o fluxo de caixa e calcular a margem de lucro), tecnologia (para divulgar os produtos nas redes sociais), entre outras aptidões.
Portanto, ser revendedora é estar disposta a conhecer coisas novas e comprometida a manter uma rotina diária de aprendizado.
Sei pensar como empreendedora?
Assim como é aconselhável adotar uma mentalidade vencedora para superar os obstáculos do dia a dia, construir uma revenda lucrativa exige uma mudança de paradigma. No caso, assumir o fato de que ter revenda faz de você uma empresária (ainda que “micro”).
Esse entendimento é indispensável para se ter sucesso no negócio. Quando não estamos à vontade no papel de “dona” fica fácil cometer deslizes, como misturar o orçamento doméstico com as finanças da “empresa”, estourar o capital de giro e dissolver os lucros em despesas não contabilizadas. No fim das contas, o fracasso é inevitável.
Por isso, você precisa estar focada na tarefa. Só assim vai saber que é necessário ter disciplina financeira para estruturar os ganhos e reaplicar parte no negócio, paciência para esperar o investimento começar a dar lucro e persistência para não se abater diante da primeira adversidade.
Esses atributos só as verdadeiras empreendedoras têm. Sendo assim, quanto antes começar a pensar como uma, melhor para a sua revenda.
Afinal, vale a pena?
Não é a mesma coisa que cumprir jornada em escritório, realizar as tarefas do dia e, ao fim do expediente, deletar os problemas da cabeça. Exige tempo, dedicação e esforço. E não há salário se não houver lucro. No pain, no gain.
Mesmo assim, pode apostar que vale a pena. Como diz uma frase atribuída a Confucio que circula por aí, “escolha fazer o que gosta e não precisará trabalhar mais”.
Ser dona do próprio nariz, ter um negócio só seu, fazer os próprios horários, ter independência financeira, sentir-se desafiada a aprender e evoluir cada vez mais — cada uma dessas conquistas compensa o desafio que ser revendedora representa.
Se você se sente pronta para encarar essa jornada, seja bem-vinda. Nós aqui da Linda Bela estamos prontas para te ajudar!
Então, vamos considerar que você chegou até aqui no gás para começar logo a sua revenda. E mais: que está considerando revender semijoias, que são a especialidade da Linda Bela. “Mas será que isso dá dinheiro?”. Dá só uma olhada neste post para entender como a resposta só pode ser um sonoro SIM. Boa leitura!