Será que a peça que você está namorando é de fato folheada a ouro? E, sendo folheada, recebeu a devida camada do metal precioso? Mais ainda: mereceu um acabamento que justifique o investimento?
Como se vê, são muitas as perguntas que se deve fazer quando o assunto é adquirir um par de brincos folheados que agregue valor e beleza ao figurino — algo que possa ser usado em diferentes ocasiões sem comprometer o look.
Nada mais desagradável do que ser surpreendida, bem na hora H, por uma peça que acabou de despencar da sua orelha. Ou então, durante aquela clássica retocada na maquiagem, reparar numa imperfeição que parecia não estar ali antes.
Daí, já viu: bate a maior insegurança, como se o mundo inteiro estivesse ciente de que a sua produção está “capenga”.
Para evitar essa saia-justa, a alternativa é se certificar de que os brincos folheados que você quer adquirir são o que aparentam.
E como se faz isso? Que bom que você perguntou, pois aqui vão algumas dicas para ajudá-la a identificar produtos de qualidade. Acompanhe.
Design de joia legítima
Uma boa semijoia, seja ela banhada ou chapeada (folheada) a ouro, tem como principal predicado ser um substituto fiel da joia.
Isso significa que, além de contar com um suporte adequado (materiais de qualidade), a peça deve possuir um design refinado.
Em outras palavras, precisa ter sido desenhada com todo o cuidado, de maneira que, à primeira vista, seja quase impossível diferenciá-la de sua irmã mais nobre.
Esse resultado é obtido por meio de um trabalho quase artesanal, que faz com que a semijoia fique lisinha e brilhante, livre de imperfeições.
Também é importante observar a forma como os adereços são fixados ao corpo do acessório, se o trabalho de cravação garante o perfeito encaixe das pedras ou cristais que compõem uma semijoia mais elaborada.
Peças com rebarbas, pedrarias frouxas, furos ou manchas em sua superfície devem ser desconsideradas. Quanto mais bem-acabados os brincos folheados, maior a certeza de satisfação com a sua compra!
Espessura do banho de ouro
Como sabemos, uma semijoia não é feita de ouro maciço. Lá no fundo, o que temos é uma liga de cobre e zinco (o famoso latão), material que forma a base da peça.
Sobre essa base é aplicado um revestimento intermediário de cobre, bronze, níquel ou paládio, responsável por nivelar a superfície do produto, evitando imperfeições.
Em seguida, vem o banho de ouro, processo especializado — também conhecido como galvanização — que consiste em revestir a liga base com uma camada do metal precioso.
A espessura da camada de ouro determina a qualidade do produto, visto que impacta diretamente na durabilidade da peça. Funciona da seguinte forma:
- 1 a 2 milésimos: camada finíssima, de pouca durabilidade;
- 3 a 4 milésimos: camada razoável;
- 5 a 7 milésimos: camada de ótima qualidade;
- 8 a 10 milésimos: banho top, de excelente qualidade.
Como estamos falando de brincos folheados, cabe destacar o seguinte: por serem acessórios sujeitos a uma menor carga de atrito (a menos, claro, que você cultive o estranho hábito de sair dando orelhadas por aí), podem receber uma camada de 5 milésimos de ouro sem comprometer a qualidade.
Ausência de metais tóxicos
“Um metal pode ser tóxico?”. Mais do que a pergunta, espanta o fato de que alguns, sabidamente nocivos à saúde, continuem sendo usados em produtos de uso pessoal — como é o caso do níquel e do cádmio.
De fato, certos metais podem causar danos às pessoas. O níquel é responsável por provocar dermatite de contato, aquela vermelhidão e coceira terríveis que muitas pessoas têm ao usar determinados acessórios.
Se você já sofreu isso, pode ficar certa: é culpa do níquel.
Seu uso como camada intermediária de semijoias se dá pela resistência e compatibilidade com outros metais. Além disso, é mais barato em relação a outras matérias-primas — fator decisivo quando se trata de lucrar sem se preocupar com consequências.
Já o cádmio (encontrado recentemente na composição de bijuterias provenientes da China) penetra na pele e se aloja principalmente nos rins. É responsável por uma série de enfermidades, de hipertensão a edema pulmonar, além de algumas reações bem indesejáveis.
Fabricantes mais conscientes já produzem brincos folheados com o selo “níquel free”, o que é um bom indicativo da qualidade do material. Igualmente, é importante estar atenta ao uso do cádmio nesses produtos. Tanto um quanto outro devem ser expressamente evitados.
Certificado de garantia do produto
Uma maneira de se precaver contra defeitos de fabricação é adquirindo produtos com selo de garantia.
Mesmo os melhores produtos podem apresentar problemas. Ainda que haja um controle de qualidade rígido, uma ou outra unidade pode chegar às mãos da consumidora apresentando algum defeito. Acontece.
A questão é quando não há uma política clara de devolução ou troca de produtos. Dar garantia é prerrogativa de qualquer fornecedor sério e direito do consumidor. Por isso, todas as semijoias da Linda Bela saem do estoque com 1 ano de garantia contra defeitos de fabricação.
Reputação do fornecedor
Claro que não oferecer o devido suporte tem o seu preço: a reputação do fornecedor acaba comprometida. Atualmente, com sites como o Reclame Aqui, fica muito fácil comparar a experiência de outros consumidores e descartar, de antemão, empresas de conduta duvidosa.
Portanto, esta é outra atitude importante: pesquisar a reputação do fornecedor para descobrir se há incidentes relatados que desaconselhem negociar com ele.
Seguindo esses procedimentos simples, você adquire uma “expertise” no que se refere a identificar brincos folheados de qualidade. É uma garantia de dor de cabeça zero na hora de adquirir peças novas para alegrar o guarda-roupa.
Falando nisso, nada como pôr em prática um conhecimento recém-adquirido para fixar o conceito, certo? Assim, que tal dar uma olhada neste post sobre brincos da moda? Assim, você também fica sabendo o que está bombando na estação. Boa leitura!